<font color=0093dd>Valeu a pena lutar</font>
Coube a Agostinho Lopes, da Comissão Política, abrir o encontro do Partido. Na sua intervenção, o dirigente comunista – e primeiro candidato por Braga – lembrou o insuperável papel na luta dos trabalhadores na derrota do Governo PSD/PP. Para Agostinho Lopes, «valeu a pena, como sempre dizemos, lutar. Só a luta clarificou a necessidade de derrotar a política de direita e o Governo dos partidos da direita». E realçou: as eleições de 20 de Fevereiro são a «continuação desta luta».
Enumerando os grandes objectivos do Partido para estas eleições – reforçar o PCP em votos e deputados, derrotar a política de direita, mudar de política –, o dirigente comunista lembrou que o reforço da CDU não serve apenas para «pôr o carimbo na derrota da coligação PDS-PP, que derrotados já eles estão», mas para «abrir caminho para a derrota da política de direita». Para Agostinho Lopes, não haverá um bom resultado eleitoral sem a afinação das formas e conteúdos da campanha, as suas propostas programáticas, palavras de ordem, cores e som das suas iniciativas de propaganda. Tal como, sublinhou, afinar as «nossas emoções, confiança, disponibilidades e ânimo com que queremos e vamos intervir na batalha eleitoral». Exactamente o que se fez no encontro, depois da sua intervenção, ao longo de todo o dia.
Agostinho Lopes alertou para as «amnésias monumentais, mistificações, manipulações» e mentiras a que se assistirá – e já se está, aliás, a assistir, lembrou. Em sua opinião, «vão falar dos efeitos e esquecer as causas», ou seja, vão esquecer que os problemas, estrangulamentos e dificuldades que o País enfrenta são o resultado das políticas levadas a cabo pelos diversos governos do PS e do PSD, «sempre com a prestimosa colaboração do CDS, antes e depois de ser PP».
Para o dirigente comunista, vão tentar convencer os eleitores que a mudança «significará passar de um défice orçamental acima dos três por cento para um défice orçamental abaixo dos 3 por cento». A «obsessão orçamental» tem objectivos igualmente ideológicos, económicos e políticos. E lembrou que «foi em nome do saneamento financeiro das contas públicas, da estabilidade orçamental, de uma moeda forte que Salazar fez de Portugal o País mais atrasado da Europa». Afirmando que se ouvem discursos de muitos a pedir rigor e sacrifícios, lembrou: «O homem de Santa Comba precisou de uma ditadura para garantir a sua estabilidade orçamental. O pior é que durou 50 anos.»
Enumerando os grandes objectivos do Partido para estas eleições – reforçar o PCP em votos e deputados, derrotar a política de direita, mudar de política –, o dirigente comunista lembrou que o reforço da CDU não serve apenas para «pôr o carimbo na derrota da coligação PDS-PP, que derrotados já eles estão», mas para «abrir caminho para a derrota da política de direita». Para Agostinho Lopes, não haverá um bom resultado eleitoral sem a afinação das formas e conteúdos da campanha, as suas propostas programáticas, palavras de ordem, cores e som das suas iniciativas de propaganda. Tal como, sublinhou, afinar as «nossas emoções, confiança, disponibilidades e ânimo com que queremos e vamos intervir na batalha eleitoral». Exactamente o que se fez no encontro, depois da sua intervenção, ao longo de todo o dia.
Agostinho Lopes alertou para as «amnésias monumentais, mistificações, manipulações» e mentiras a que se assistirá – e já se está, aliás, a assistir, lembrou. Em sua opinião, «vão falar dos efeitos e esquecer as causas», ou seja, vão esquecer que os problemas, estrangulamentos e dificuldades que o País enfrenta são o resultado das políticas levadas a cabo pelos diversos governos do PS e do PSD, «sempre com a prestimosa colaboração do CDS, antes e depois de ser PP».
Para o dirigente comunista, vão tentar convencer os eleitores que a mudança «significará passar de um défice orçamental acima dos três por cento para um défice orçamental abaixo dos 3 por cento». A «obsessão orçamental» tem objectivos igualmente ideológicos, económicos e políticos. E lembrou que «foi em nome do saneamento financeiro das contas públicas, da estabilidade orçamental, de uma moeda forte que Salazar fez de Portugal o País mais atrasado da Europa». Afirmando que se ouvem discursos de muitos a pedir rigor e sacrifícios, lembrou: «O homem de Santa Comba precisou de uma ditadura para garantir a sua estabilidade orçamental. O pior é que durou 50 anos.»